terça-feira, 11 de agosto de 2009

Silêncio.



"Quero te dizer nada,
depois me calar.
Sem que consigas me entender
quero te ouvir nada dizer...

Assim, como dois mudos
porém sem gestos
Me contes tudo
os teus restos.

Feito isso
Podemos começar
como animais
a nos tocar.

Podemos também fazer de conta
que tudo que existe
é só a ponta
deste navio em que vamos afundar.

E mesmo conhecendo tão bem o mundo
não mudemos de assunto
Continuemos calados.

É melhor assim
Pois transformamos todo início e meio
em fim

E brindemos
Pois somos soldados
Deste vasto exército
de seres calados"..

domingo, 9 de agosto de 2009

os Pais envelhecem.

(Ctrl+C Ctrl +V)
Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho.
Ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.
Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos.
E retribuem com gestos que enternecem.
Mas os anos passam e os filhos crescem.
Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões.
Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.
O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem. Envelhecemos.
E então algo começa a mudar.
Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes.
Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falha.
Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância.
E isso é uma dor imensa para os pais.
Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebem as mínimas faíscas no olho de um filho.
Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos, os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.
Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mais impertinente.
Praticamente não ouvem mais os conselhos.
A cada dia demonstram mais impaciência.
Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.
Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.
E tentam fazer os velhos pais adaptarem-se aos novos tempos, aos novos costumes.
Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle.
Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber.
Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente.
Passeios, comida, roupas, médicos, tudo, passa a ser decidido pelos filhos.
E, no entanto, os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da mente.
Por que então desrespeitá-los?
Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?
E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.
Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.
A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação.
Um dia, o velho pai já não estará aqui.
O cheiro familiar da mãe estará ausente.
As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.
Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos.
Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.
Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias, mesmo que sejam repetidas, e dê-lhes atenção, afeto…
Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.

Trate bem HOJE quem esta com você, seus filhos e seus pais, pois amanhã
pode ser tarde demais (o destino as vezes é cruel).

O segredo mais Bobo. (:E

Amo você porque e quando respode do seu jeito a meus e-mails apaixonados,

amo você porque e quando atende, brevemente, as chamadas telefonicas que detesta, apenas para que eu me sinta assegurado.

amo você porque e quando me cuida e se deixa cuidar por mim.

amo você porque e quando é musa doque realizo e faz de mim o "muso" de suas realizações.

amo você porque e quando me permite demonstrar fraquezas que odeia e se permite demostrar tristezas que a auto-suficiência esconde.

amo você porque e quando me abraça apertado, me engole em seus beijos, sorri depois de cada minuto do silêncio após o melhor beijo já recebido, e faz de mim objeto irresistível do seu desejo de objeto irrestível de desejo.

amo você porque e quando esquece o que é de bom-tom, próprio ou correto e me faz esquecer barreiras e armadilhas que me conduzem à infelicidade.

amo você porque e quando me corteja, me reivindica e afasta com um sorriso as nossas esquisitices, as nossas ambiguidades.

Meu amor tem condição e tempo, eu sei.
Mas Você trocaria o meu "eu te amo" pelo lugar?, pelo papel? pelo resultado que hoje permuta!?!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009


"Eu quero desaprender para aprender de novo.

Raspar as tintas com que me pintaram.

Desencaixotar emoções,

recuperar meus sentidos."


Rubem Alves

Aprendendo a Arte de Viver.


- Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina. (5 anos)

- Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso. (8 anos)

- Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta. (9 anos)

- Aprendi que se pode estar apaixonado por 4 garotas ao mesmo tempo. (9 anos)

- Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão. (11 anos)

- Aprendi que se tenho problemas na escola, tenho mais ainda em casa. (11 anos)

- Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo. (13 anos)

- Aprendi que não se deve descarregar suas frustrações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustrações maiores e mão mais pesada. (15 anos)

- Aprendi que os grandes problemas sempre começam pequenos. (20 anos)

- Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou. (25 anos)

- Aprendi que se pode fazer num instante algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda. (28 anos)

- Aprendi que para todo o lugar que vou, os piores motoristas me seguem. (29 anos)

- Aprendi que casais que não tem filhos, sabem melhor como você deve educar os seus. (29 anos)

- Aprendi que é mais fácil fazer amigo do que se livrar dele. (30 anos)

- Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo. (33 anos)

- Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada. (34 anos)

- Aprendi que existem duas coisas essenciais para um casamento feliz: contas bancárias e banheiros separados. (36 anos)

- Aprendi que se quiser ser convidado a festas, tenho que dá-las. (38 anos)

- Aprendi que toda a vez que estou viajando gostaria de estar em casa e toda vez que estou em casa gostaria de estar viajando. (38 anos)

- Aprendi que a época que preciso realmente de férias é justamente quando acabei de voltar delas. (38 anos)

- Aprendi que nunca se conhece bem os amigos até que se tire férias com eles. (41 anos)

- Aprendi que se você está levando uma vida sem fracassos, você não está correndo riscos o suficiente. (42 anos)

- Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo. (42 anos)

- Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia simplesmente mandando-lhe um pequeno cartão. (44 anos)

- Aprendi que a qualidade de serviço de um hotel é diretamente proporcional a espessura das toalhas. (46 anos)

- Aprendi que crianças e avós são aliados naturais. (47 anos)

- Aprendi que se você cuidar bem de seus empregados, eles cuidarão bem e seus clientes. (49 anos)

- Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo. (51 anos)

- Aprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo. (54 anos)

- Aprendi que é impossível tirar férias sem engordar cinco quilos. (55 anos)

- Aprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele. (63 anos)

- Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar pra lá. (63 anos)

- Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo, nunca acontecem. (64 anos)

-Aprendi que todas as pessoas que dizem que “dinheiro não é tudo” geralmente tem muito. (66 anos)

- Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais. (67 anos)

- Aprendi que nunca você deve ir para cama sem resolver uma briga. (71 anos)

- Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas. (72 anos)

- Aprendi que envelhecer é importante se você é um queijo. (76 anos)

- Aprendi que te amei menos do que deveria. (91 anos)

- Aprendi que tenho muito a aprender. (92 anos)


Autor desconhecido

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Se...

"Se não encontro , porque pertubas
se não me iludo , porque não encontro
não tenho ao lado, não tão ruim
mais se demais. passa do ponto
então que vá , já que não venha
não da assim , então que tenha
um outro jeito, algo melhor
porque assim e bem pior."